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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Projeto Amarelinha


Vamos pular amarelinha ?


Cristiane ChicaCoordenadora do NUTEC- Mathema
Recomendado para crianças a partir dos 4 anos.
Conteúdo: Números, noção de espaço e medidas.
Competências e habilidades: Reconhecimentos de algarismos, seqüência numérica, contagem e comparação de quantidades. Avaliação de força e distância.
Recursos: amarelinha desenhada no chão.

Quem não conhece a amarelinha? É uma das mais tradicionais brincadeiras de rua deste país. Nela a criança tem de pular - ora com um pé só, ora com os dois - sobre quadrados riscados no chão, evitando pisar na casa onde foi lançada a pedrinha com que se marca a progressão em direção ao "céu", o ponto final da brincadeira.
Durante o jogo, é preciso abaixar sem encostar um dos pés no chão, rodopiar no ar, deslocando-se ora para um lado, ora para o outro, ora para frente, ora usando as mãos, ora os pés. É um exigir constante do controle sobre o corpo e o espaço.
Adotar a amarelinha nas aulas de matemática significa poder desenvolver a inteligência corporal a partir das relações realizadas entre as crianças com seus recursos corporais e elementos do meio.
Além do desenvolvimento do esquema corporal e noção espacial, podemos dizer que a amarelinha também auxilia no desenvolvimento de noções de medidas e números.
Ao lançar a pedrinha no quadrado desejado é preciso avaliar a quantidade de força a ser colocada na mão, avaliar a distância entre o corpo e a casa atingida.
Contagem, seqüência numérica, reconhecimento de algarismos, comparação de quantidades, são alguns conceitos e habilidades que podemos desenvolver a partir desse trabalho.Você já havia notado quanta matemática podemos explorar numa simples brincadeira?Dicas para iniciar a brincadeira pela primeira vez:
Faça uma roda com os alunos e pergunte a eles:
- Quem conhece a amarelinha?
- Quais os tipos de amarelinha que conhecem?
- Deixe que desenhem como elas são.
- Como se joga a amarelinha?
- Como podemos organizar essa brincadeira?
- Como se decide quem joga primeiro?
Após levantar o que os alunos sabem sobre essa brincadeira, a professora pode propor que todos vão conhecer uma amarelinha .
Pode-se iniciar explorando com as crianças somente a maneira de pular, uma vez que não é simples esse pular, elas precisam coordenar muitas ações ao mesmo tempo. Num outro momento então, pode-se ensiná-las como é a brincadeira. Enquanto algumas crianças são convidadas a iniciar, as demais observam sentadas em círculo ao redor do diagrama. Uma criança também pode auxiliar a outra.
Uma nova organização da classe:
Quando os alunos já estiverem familiarizados com a brincadeira, o professor pode desenhar de dois a quatro esquemas da amarelinha para que possam brincar, sendo que em cada grupo seja colocado duas crianças que já tenham maior conhecimento para auxiliar as demais.
Ao final, reúna a turma para fazer um fechamento da atividade: pode ser uma roda onde os alunos falem sobre como foi jogar, o que foi fácil e o que foi difícil, tomem decisões sobre como realizar a brincadeira numa próxima vez, ou realizar um desenho da brincadeira, ou ainda produzir um texto coletivo sobre as regras aprendidas.
Repita a brincadeira, pelo menos umas quatro vezes, para que todas as crianças tenham oportunidade de aprender a brincadeira e superar suas dificuldades, vencendo os desafios propostos, bem como, apreender todas as regras.

A amarelinha tradicional:

Desenvolvimento:
- As crianças devem decidir a ordem dos jogadores, ficando a primeira de posse da pedrinha;
- Cada jogador, ao chegar a sua vez, se coloca atrás da linha de tiro, de frente para o diagrama, e atira a pedrinha na casa número 1. Aproxima-se, então do diagrama, pulando a casinha onde está a pedrinha, caindo com os dois pés no 2 e no 3, com um pé só no 4 e repetindo esta seqüência até chegar ao 10. Na volta, sem entrar na casa número 1, nem pisar nela, ela deve pegar a pedrinha com os pés nas casas antecedentes, no caso, 2 e 3. Deve pular a casa 1 e agora arremessar a pedra à casa número 2, repetindo o mesmo processo, e assim sucessivamente até chegar a última casa ou até errar, quando então cede a sua vez ao seguinte.
- Constituem erros jogar a pedrinha fora da casa desejada ou sobre uma linha da figura; apoiar-se com dois pés no interior de uma mesma casinha; trocar o pé de apoio durante o percurso e esquecer de pegar a pedrinha.
- Depois de cada criança ter tido sua vez, o primeiro recomeça da casa onde estava ao errar, e assim por diante, até alguém alcançar o 10.
- Vence quem terminar a amarelinha toda primeiro.

Para saber mais:Brincar: crescer e aprender, de Adriana Friedmann, editora Moderna, 1996
Brincadeiras infantis nas aulas de matemáticaKátia Stocco Smole, Maria Ignez Diniz e Patrícia Cândido, editora Artmed, 2001

Projeto Rádio na Escola


PROJETO RÁDIO NA ESCOLA

UNIVERSIDADE POTIGUAR
CURSO: PEDAGOGIA
TURMA: 5NA
TEMA: PROJETO A RÁDIO NA ESCOLA
ELABORADORES: AURICÉLIA ALVES DA SILVA
DAYANNA CARVALHO DO NASCIMENTO
DÉBORA GREYCE P. DE SOUZA
KARINA DO NASCIMENTO FONTOURA
ÚRSULA RACHEL P. DE ARAÚJO
ORIENTADOR DO PROJETO: LIANA DO ROSARIO DE MOURA


JUSTIFICATIVA


Este projeto tem como objetivo “reavivar” o uso da rádio na vida escolar, mostrando sua importância no processo educativo.Uma vez que este é uma ferramenta importante no processo ensino aprendizagem.Levando em consideração os conhecimentos prévios dos alunos.Passando para os mesmos a diferença entre o rádio e a rádio.O projeto será executado na Escola Madre Fitzbach (ADOTE), na turma do 2º ano matutino e abordará as disciplinas de português e ciências. Terá a duração de uma semana, onde cada atividade terá a duração de uma hora e meia.


OBJETIVO GERAL


- Promover a socialização entre os alunos; Ampliação do universo conceitual e o vocabulário dos alunos; Valorizar os aspectos positivos da programação radiofônica, aplicando- os em sala de aula. Considerar o conhecimento prévio dos alunos.


OBJETIVOS ESPECIFICOS


- Despertar nos alunos a consciência critica das informações recebidas.
- Desenvolver a percepção auditiva, a concentração, a linguagem, a socialização e a imaginação dos mesmos.

DESENVOLVIMENTO


1 º Dia: Durante a roda teremos uma conversa informal com os alunos sobre o rádio e a rádio, para saber seus conhecimentos prévios sobre o assunto (registro em cartaz) e em seguida apresentaremos o rádio de forma concreta e sua importância através de um aula expositiva.

http://radiofonicaescolar.blogspot.com.br/

PLANEJAMENTO ESCOLAR DISCUTINDO A PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA





O Planejamento Escolar nas escolas da rede pública estadual de São Paulo deve ser marcado pelo referencial teórico que embasa o Programa de Formação de Gestores – PROGESTÃO, com destaque à garantia da função social da escola, à gestão democrática, e à construção participativa da proposta pedagógica.
Considerando a equipe gestora como a articuladora, coordenadora e implementadora dos princípios democráticos referendados pela Constituição Federal de 1988 e pela LDBEN nº 9394/96, justifica-se a organização do planejamento escolar como ação participativa dos diferentes segmentos da comunidade escolar e seu entorno.
Nos limites desse documento não existe a pretensão de direcionar as ações de planejamento que acontecerão em cada unidade escolar, mas, ao invés disso, subsidiar as reflexões que as equipes gestoras deverão fazer para organizar as diferentes etapas desse processo, atendendo às especificidades de suas escolas.
Para realizar as ações de planejamento na escola é necessário: 1) a consciência de que o planejamento é um movimento contínuo que não se esgota no período previsto em calendário escolar, mas antecede e ultrapassa esse limite; 2) que a equipe gestora, tenha claro o aspecto processual, flexível e dinâmico do ato de planejar; 3) e que, inicialmente, dê  respostas a duas questões norteadoras desse processo:
·        Quais as etapas necessárias à construção do planejamento escolar?
·        Que questões devem nortear as discussões, reflexões e ações desenvolvidas em cada etapa desse processo?
Sendo a garantia de SUCESSO DO ALUNO o foco do processo de PLANEJAMENTO, é necessário propor algumas etapas e questões que serão norteadoras do caminho a seguir para que finalidades, objetivos e metas sejam alcançados.

O papel do coordenador pedagógico


Educação de qualidade é uma busca constante das instituições de ensino, para que isso se torne realidades são necessárias ações que sustentem um trabalho em equipe e uma gestão que priorize a formação docente contribuido para um processo administrativo de qualidade conforme Chiavenato (1997, p.101), “não se trata mais de administrar pessoas, mas de administrar com as pessoas. As organizações cada vez mais precisam de pessoas proativas, responsáveis, dinâmicas, inteligentes, com habilidades para resolver problemas, tomar decisões”. Nessa perspectiva devemos identificar as necessidades dos professores e com eles encontrar soluções que priorizem um trabalho educacional de qualidade esse trabalho é desenvolvido pelo coordenador pedagógico.

Esse profissional tem que ir além do conhecimento teórico, pois para acompanhar o trabalho pedagógico e estimular os professores é preciso percepção e sensibilidade para identificar as necessidades dos alunos e professores, tendo que se manter sempre atualizado, buscando fontes de informação e refletindo sobre sua prática como nos fala NOVOA (2001), “a experiência não é nem formadora nem produtora. É a reflexão sobre a experiência que pode provocar a produção do saber e a formação“ com esse pensamento ainda é necessário destacar que o trabalho deve acontecer com a colaboração de todos, assim o coordenador deve estar preparado para mudanças e sempre pronto a motivar sua equipe. Dentro das diversas atribuições está o ato de acompanhar o trabalho docente, sendo responsável pelo elo de ligação entre os envolvidos na comunidade educacional. A questão do relacionamento entre o coordenador e o professor é um fator crucial para uma gestão democrática, para que isso aconteça com estratégias bem formuladas o coordenador não pode perder seu foco.

O coordenador precisa estar sempre atento ao cenário que se apresenta a sua volta valorizando os profissionais da sua equipe e acompanhando os resultados, essa caminhada nem sempre é feita com segurança, pois as diversas informações e responsabilidades o medo e a insegurança também fazem parte dessa trajetória, cabe ao coordenador refletir sobre sua própria prática para superar os obstáculos e aperfeiçoar o processo de ensino – aprendizagem. O trabalho em equipe é fonte inesgotável de superação e valorização do profissional.
Por Vanessa dos Santos Nogueira
Colunista Brasil Escola

Maestro João Carlos Martins



A Ponte da Música conta com um espaço preparado acusticamente para ensaios, um amplo salão com 125 m² revestido de madeira maciça e teto de espuma acústica. Com 310 m², a Ponte da Música possui ainda sala de estar, mezanino para administração, cozinha, banheiros acessíveis a pessoas com deficiência e armários para guardar instrumentos.Foi inaugurado pela Prefeitura de São Paulo, o Centro de Formação Musical Ponte da Música instalado sob o viaduto Nove de Julho, na região central da cidade. Este é um projeto de inclusão social e atenderá cerca de 600 crianças e adolescentes da rede  socio-assistencial. O objetivo do novo equipamento é oferecer educação musical, proporcionando o desenvolvimento da auto-estima e da cidadania dos jovens. As atividades de formação serão realizadas em parceria  com a Fundação Bachiana Filarmônica, dirigida pelo maestro João Carlos Martins.


Fonte: http://www.blogdacrianca.com/formacao-musical-ponte-da-musica-para-criancas-carentes/#ixzz1tZfNcw6j




Crônica


Velhice << Kika Coutinho

Eu devia ter uns doze anos quando resolvi que ia gostar de futebol. Armada de uma camisa do Corinthians, uma dezena de opiniões fraquíssimas sobre o assunto, e uma dose de rebeldia, cheguei ao Pacaembu para um clássico daqueles. Era uma tarde quente de verão e, ao meu lado, torcia o São Paulino fanático, inimigo da partida, rival dos grandes, sentávamos lado a lado. Ele xingava, eu também, meu pai também, meu irmão mais ainda, os amigos dele idem. Era uma barbárie aquilo, mas, uma bárbarie em paz; quem diria? Depois de uma curtíssima temporada no assunto, guardo lembranças divertidas dessa época, e chego a duvidar que era assim. Perguntei outro dia para um amigo, entendedor do assunto: Posso jurar que vivi numa época em que não havia separação de torcida, nos estádios. Sonhei? Cheirei ácido, ou o quê? - Envelheceu, respondeu meu colega, cheio de nostalgia - Até por achar que ácido se cheira, você realmente está fora da casinha - Completou. Ah tá. De fato. Houve um tempo em que as torcidas podiam sentar-se lado a lado nos estádios. Inimaginável em dias de guerra como hoje, não? A idade nos faz ver tudo com cores diferentes, mesmo. Saquei da minha péssima memória, outros clássicos do passado, que nossos filhos não conhecerão: Dirigir com o braço pra fora do carro, quem não se lembra? Meu pai dirigia assim, as mãos penduradas na janela do carro, inteirinha aberta, um ventinho gostoso nos dando a falsa sensação de liberdade. Eu, criança, assistia a tudo deitada (!!) no banco traseiro do nosso Opala. Lembro das copas das árvores, os fios dos postes e, mais no alto ainda, as nuvens de algodão, formando-se diante dos meus olhos infantis, e incautos. Conforme fui crescendo meus pés se erguiam um pouco; eu permanecia deitada, agora, com os pés pra cima, grudados no vidro fechado ddo carro. Que criança pode ficar deitada no banco de trás de um carro? Como mesmo que vivemos até aqui? Éramos heróis, não? Parávamos em fila dupla, comiámos pele de frango (bem torradinha), deixávamos o carro um instantinho ali, no meio da rua, para pegar uma encomenda, um horror. Ainda por cima tínhamos empregadas que dormiam em casa, iam embora de 15 em 15 dias, aos domingos, e olhe lá. Nossos pais, avós fumavam e fumavam em aviões, escritórios, ônibus, uma coisa maluca. Os entregadores de pizza vinham até a nossa porta, que vivia aberta. Hoje, vejam, tem uma tal de uma roda onde largam a pizza, falam só por interfone, e sinto que não tardarão em revistar nossa muzzarela, revirarão os tomates, não quero nem pensar. A vida muda um bocado, mesmo, e, isolados os adjetivos e as polêmicas, sem clichês de certo e errado, involução ou evolução, nada disso convém. O que é claro e certeiro, isso sim, meu amigo entendedor de futebol tem razão, é que quando a gente começa a achar que tudo era diferente, que os políticos não eram assim tão ruins, e as pessoas podiam confiar umas nas outras, o diagnóstico é preciso: Velhice. Não tem como escapar.


Fonte: Crônica do Dia 

Biografia Machado de Assis


Cronologia

1839 -  Nasce no Rio de Janeiro, em 21 de junho, Joaquim Maria Machado de Assis, filho  do brasileiro Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, moradores do morro do Livramento.

1849-  Após o falecimento de sua mãe e de sua única irmã, Machado é amparado por sua madrinha.

1854
 – Seu pai casa-se com Maria Inês da Silva, com quem Machado continuará vivendo após a morte de Francisco José.

1855 – Publica seu primeiro poema, "Ela", após tornar-se colaborador do jornal Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito.

1856 – Como aprendiz de tipógrafo, entra para a Tipografia Nacional.

1858 – Tem aulas de francês e latim com o  professor Padre Antônio José da Silveira Sarmento. Torna-se o revisor de provas de tipografia e da livraria do jornalista Paula Brito, onde conhece membros da Sociedade Petalógica, como Manuel Antônio de Almeida, Joaquim Manoel de Macedo. Colabora no jornal O Paraíba, e no Correio Mercantil

1859 – Colabora na revista O Espelho (que foi publicada até janeiro de 1860), como crítico teatral.

1860 – A convite de Quintino Bocaiúva, é redator do Diário do Rio de Janeiro, no qual usa  os pseudônimos Gil, Job e Platão; fazia a resenha dos debates do Senado e outros serviços, como crítica teatral, além de colaborar em A Semana Ilustrada.

1861 - Desencantos (comédia) e Queda que as mulheres têm para os tolos (sátira em prosa) são publicados.

1862 – Como sócio do Conservatório Dramático Brasileiro, exerce função não remunerada de auxiliar da censura. É bibliotecário da Sociedade Arcádia Brasileira. Colabora em O Futuro, periódico quinzenal sob a direção de Faustino Xavier de Novais.

1863 – É publicado o Teatro de Machado de Assis, composto por duas comédias, "O protocolo" e "O caminho da porta". Passa a publicar vários contos no Jornal das Famílias.

1864 – Publicado seu primeiro livro de versos, Crisálidas. Em julho firma contrato com B. L. Garnier para a venda definitiva dos direitos autorais de Crisálidas.

1865 – É fundada a Arcádia Fluminense, da qual Machado de Assis é um dos sócios fundadores.

1866 – São publicadas a comédia Os deuses de casaca e sua tradução do romance Os trabalhadores do mar, de Victor Hugo. No fim deste ano, chega ao Rio de Janeiro Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e futura esposa de Machado.

1867 – É agraciado com a Ordem da Rosa, no grau de cavaleiro, e é nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial.

1868 – Como crítico consagrado, guia o jovem poeta Castro Alves no mundo das letras, a pedido de José de Alencar.

1869 – Casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais.

1870 – São publicadas as obras Falenas e Contos fluminenses.

1872 – Ressurreição, seu primeiro romance, é publicado.

1873 – Publica Histórias da meia-noite (contos) e "Notícia da atual literatura brasileira: instinto de nacionalidade" (ensaio crítico). É nomeado primeiro-oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.

1874 – A mão e a luva é seu segundo romance editado e publicado em livro.

1875
 – Publica Americanas, seu terceiro livro de poesias.

1876 – Publica, entre agosto e setembro, o romance Helena no jornal O Globo. Colabora na revista Ilustração Brasileira e é promovido a chefe de seção da Secretaria de Agricultura.

1878 – O romance Iaiá Garcia é publicado em O Cruzeiro e editado em livro. No mesmo jornal, publica o primeiro artigo em que faz críticas ao romance O Primo Basílio, de Eça de Queirós. Por conta das edições clandestinas da obra no Brasil, o próprio Eça de Queirós nomeia Machado como seu defensor em relação aos direitos autorais d'O Primo Basílio. Segue, em licença por motivo de doença, para Friburgo, de onde retorna em março do ano seguinte.

1879 – Publica na Revista Brasileira, o romance Memórias póstumas de Brás Cubas e na  revista A Estação, o romance Quincas Borba. Nesta também é publicado o seu estudo intitulado "A nova geração".

1880 - É designado Oficial de Gabinete do Ministério da Agricultura. Sua comédia Tu, só tu, puro amor... é representada no teatro Dom Pedro II, em razão das festas organizadas pelo Real Gabinete Português de Leitura em comemoração ao tricentenário do poeta português Luís de Camões. Foi publicada, em volume, no ano seguinte.

1881 – Memórias póstumas de Brás Cubas é publicado em livro. Escreve crônicas no jornal Gazeta de Notícias e passa a ter a função de oficial de gabinete do ministro da Agricultura.

1882 - Publica seu terceiro livro de contos, Papéis avulsos, no qual se encontra o conto "O alienista". Entra em licença de três meses para tratar-se fora do Rio de Janeiro.

1884 – Publica em livro os contos de Histórias sem data e passa a morar na Rua Cosme Velho, onde residirá até a sua morte.

1886 – É publicado o volume Terras, compilação para estudo da Secretaria da Agricultura, resultado do trabalho de oito anos na Comissão de Reforma da Legislação das Terras.

1888
 – É nomeado oficial da Ordem da Rosa, por Decreto Imperial.

1889 – É promovido a diretor da Diretoria do Comércio, na Secretaria de Estado da Agricultura, Comércio e Obras Públicas em 30 de março.

1891 – Publica em livro o romance Quincas Borba.

1892 - É promovido a Diretor-Geral  da Viação da Secretaria da Indústria, Viação e Obras Públicas.

1895 – Araripe Júnior publica um perfil de Machado de Assis na Revista Brasileira, de José Veríssimo, revista da qual Machado passa a ser colaborador em dezembro do mesmo ano.

1896 - Publica seu quinto livro de contos, intitulado Várias Histórias. Dirige a primeira sessão preparatória da fundação da Academia Brasileira de Letras – ABL.

1897 - Participa da inauguração e é eleito o primeiro presidente da recém-fundada Academia Brasileira de Letras – ABL. Sua presidência na Academia dura mais de 10 anos.

1899 – É publicado o romance Dom Casmurro e o livro de contos, ensaios e teatro Páginas Recolhidas. É firmada escritura de venda da propriedade inteira da obra de Machado de Assis a François Hippolyte Garnier.

1901 – Publica Poesias Completas, que inclui três livros de versos anteriores, Crisálidas,Falenas e Americanas, mais a coletânea Ocidentais.

1904
 – Publica seu penúltimo romance, Esaú e Jacó. Segue em janeiro para Friburgo, com a esposa enferma. Morre Carolina Augusta Xavier de Novais, dias antes de completarem 35 anos de casamento. Não tiveram filhos.

1906 – Dedica à mulher já falecida seu mais famoso soneto, "A Carolina".

1908 – Seu nono e último romance, Memorial de Aires, é publicado. Entra, em 1 de junho, em licença para tratamento de saúde. Falece no dia 29 de setembro, aos 69 anos de idade, no Rio de Janeiro. É enterrado, conforme sua determinação, na sepultura da esposa no Cemitério de São João Batista.

Causo do Tamanduá

Quando os galos começaram cantar, Caboclo Ferreira já seguia o caminho do sítio Betânia para mais um dia de serviços limpando mato na fazenda de Jacinto Dantas. A noite estava fria e escura, mal dava para ele enxergar o vulto da sua Baleia, cachorrinha de estimação e companheira de todas as horas.


Em determinada momento sentiu a falta do animal, olhou em volta, escutou e nem o sinal de Baleia. Ficou intrigado, para onde ela teria ido, era noite e os preás ainda estavam dormindo nas locas das pedras, portanto não era hora de caçar.


Envolto nestes pensamentos, ouviu o latido da cachorrinha e pela maneira como ela latia, com certeza, tratava-se de uma caça grande, poderia ser inclusive onça pintada. Correu o mais rápido que pode e chegando ao pé da serra, na entrada de uma gruta, constatou que era um tamanduá e não estava para brincadeiras, pois encostado a uma pedra esperava de braços abertos o momento certo de atacar.


Com a chegada de Caboclo, Baleia tornou-se afoita e avançou sobre o tamanduá. Travou-se uma briga desigual a caça tinha o dobro do tamanho da cadelinha e umas unhas que além de grandes eram afiadas. Vendo aquela situação Caboclo pulou em cima do bicho, estava desarmado, nem uma faca ele tinha na cintura, mas para defender sua amiga ele enfrentava qualquer parada.


O tamanduá soltou a cachorrinha e atacou Caboclo, enfiando uma das unhas na palma de sua mão. O sangue começou a escorrer, várias tentativas de se soltar foram feitas sem sucesso, procurou uma pedra ou um pedaço de pau e não encontrou. A situação era complicada e como não restava mais alternativa, segurou com a outra mão e focinho do animal e começou a roer. Meia hora depois, quando começava a mastigar os miolos o agressor entregou os pontos, soltando a mão de Caboclo.


O dia estava clareando quando Caboclo todo ensangüentado chegou à fazenda, sendo interrogado pelo fazendeiro contou toda a aventura. Curioso, Jacinto Dantas perguntou: E se ele não tivesse soltado tua mão? Caboclo respondeu: soltava, pois eu ia mastigar até o rabo.


Fonte: http://ocarao.blogspot.com.br/

Poema


Moca, o Macaco
Rosa Clement, © 2002
Moca o macaco não se toca,
pula no colo da Ivana
e pega o saco de pipoca
porque não quer comer banana.

Sozinho faz muita algazarra,
enrola o rabo e se balança,
laça tudo e até amarra,
mas Mico Moca não se cansa.

Menina Ivana não aguenta
as macaquices, macacadas
que seu macaquinho inventa
e também pula e dá risadas.

Aqui ninguém duvida não.
Moca gosta é de atenção!


Plano de Aula 4º Ano


Objetivos 
Identificar pontos de pressão e conflitos pelo uso da água no Brasil e no mundo.
Reconhecer e avaliar políticas e medidas de gestão compartilhada dos recursos hídricos nacional e internacionalmente.
Promover ações na escola e na comunidade que contribuam para preservar os recursos hídricos disponíveis.
Conteúdo 
Água: conflitos, cooperação e gestão dos recursos hídricos
Ano 
1º ao 5º anos
Tempo estimado 
Quatro aulas
Desenvolvimento

Primeira e segunda aulas 
Planos de aula, projetos de trabalho na escola e sequências didáticas podem se orientar pelas seguintes questões: que ações precisam ser desenvolvidas para garantir a qualidade e disponibilidade de água para diferentes usos? Existem leis sobre isso? O que elas indicam? O que significa gestão integrada dos recursos hídricos? Qual é o papel dos diferentes atores sociais quando estão em questão a oferta e a qualidade da água?
Peça que a turma se divida em grupos e, a partir do que já foi estudado, faça uma lista de ações para preservar e garantir a qualidade e oferta de água na localidade. Proponha que retomem os usos que consomem ou comprometem os recursos hídricos no município: os rios e córregos estão poluídos ou contaminados por dejetos domésticos, industriais ou agrícolas? De onde vem essa poluição? As margens de rios, córregos ou lagos estão desmatadas ou foi mantida a cobertura vegetal? Como está a rede de coleta e o tratamento de esgotos no município e região? Deixe que falem e escrevam livremente sobre esses pontos, a partir do que já observaram ou vivenciaram. Considere a possibilidade de levar um técnico, pesquisador, autoridade ou representante de organização social para conversar com os alunos. Ou, de outro lado, verifique se há comitê de bacia hidrográfica na região ou no município e examine a perspectiva de programar uma visita com os alunos.
A seguir, é importante definir com a garotada uma atividade a ser desenvolvida pela turma para contribuir para a preservação dos recursos hídricos locais. Em várias escolas e municípios do país, os estudantes vêm se mobilizando para, por exemplo, promover o replantio das matas ciliares com espécies nativas. Se a opção for por essa medida, é preciso descobrir se existem viveiros de mudas na localidade ou se há instituições e organizações sociais ocupadas com ações como essas. Os alunos, mediante a assessoria de técnicos e professores, poderão criar viveiros de mudas de plantas na escola.
Terceira e quarta aulas
Faça uma roda de conversa com a garotada e discuta a importância das matas ciliares. Como o nome diz, elas se dispõem ao longo das margens dos cursos d’água e auxiliam no controle da erosão e do assoreamento. Contribuem para manter a quantidade e qualidade dos recursos hídricos, filtrando possíveis resíduos depositados na água. Além disso, ao formarem corredores de vegetação, as matas ciliares (ou de galeria) colaboram para manter a biodiversidade e oferecer alimento e abrigo à fauna.
Com a ajuda de técnicos locais e dos professores, os alunos podem mapear e escolher a área para o plantio das mudas. Nesse percurso, poderão convidar outras turmas da escola a participar e organizar um evento para marcar o plantio, mais adiante, com a participação dos pais, membros da comunidade, representantes do poder público e organizações locais. Com esta atividade prática, poderão compreender a importância desse tipo de ação para a revitalização de rios, córregos e lagos.
Avaliação 
No caso das turmas do Fundamental I, é importante levar em conta a participação de cada aluno nas tarefas coletivas e individuais. Examine com atenção os trabalhos individuais e em grupos na constituição do projeto de plantio de mudas. Nas conversas e na produção de textos, observe a compreensão da importância da água e sua inter-relação com os outros elementos do meio físico e social.

Fonte: Revista Nova Escola
Uma Palmada Bem Dada
Cecília Meireles
É a menina manhosa
Que não gosta da rosa,
Que não quer A borboleta
Porque é amarela e preta,
Que não quer maçã nem pêra
Porque tem gosto de cera,
Porque não toma leite
Porque lhe parece azeite,
Que mingau não toma
Porque é mesmo goma,
Que não almoça nem janta
porque cansa a garganta,
Que tem medo do gato
E também do rato,
E também do cão
E também do ladrão,
Que não calça meia
Porque dentro tem areia
Que não toma banho frio
Porque sente arrepio,
Que não toma banho quente
Porque calor sente
Que a unha não corta
Porque fica sempre torta,
Que não escova os dentes
Porque ficam dormentes
Que não quer dormir cedo
Porque sente imenso medo,
Que também tarde não dorme
Porque sente um medo enorme,
Que não quer festa nem beijo,
Nem doce nem queijo.
Ó menina levada,
Quer uma palmada?
Uma palmada bem dada
Para quem não quer nada!