Inclusão Social ( A unidade na diferença )

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E.E.E.F. “GOVERNADOR ANGELO ANGELIN” IDENTIFICAÇÃO Da escola: • Escola Estadual de Ensino Fundamental Gov. Ângelo Angelin • Rua Cambará, n 3131 Bairro Minas Gerais • Telefone 33412235 e-mail escolaangelin@bol.bol.com. Br • Colorado do Oeste – Ro • Localizada à zona Urbana • Código da escola – 11-3542 • Alunos matriculados em 2012- 245 até a presente data • Conselho Escolar Elaboração do projeto: • Equipe Gestora: Diretora Profa Maria Aparecida de Souza Garcia Vice diretora Profa Médice Aparecida Felippe • Supervisora: Profa Aparecida Maria de Souza Vianini • Orientadora: Profa Janes Maria Castaman Neves Do projeto: Nome: Inclusão Social ( A unidade na diferença ) Autora: Marieta Eustácia Vasconcelos Canto Público Alvo: Alunos com necessidade especiais na área visual. Rua Cambará 3131, Bairro Minas Gerais, CEP-76.993.000, E MAIL: escolaangelin@bol.com APRESENTAÇÃO A comunidade onde a escola está inserida é o resultado do conjunto de experiências acumuladas a partir do trabalho de muitas pessoas que lutam por ideais, onde os êxitos são alcançados gradativamente. A credibilidade e a identidade da escola se consolidam pela qualidade do ensino oferecido, decorrente do projeto pedagógico. O Projeto Político Pedagógico da Escola foi elaborado com a participação coletiva de toda a equipe escolar: diretor, coordenador, professores e Conselho Escolar, visando sempre o melhor para o aluno. De acordo com uma pesquisa realizada, foi constado que os alunos em sua maioria são de baixa renda, os pais são diaristas, portanto ganham muito pouco e a Bolsa Família dentro destas famílias tem o objetivo de ajudar no custeio alimentício das mesmas. A maioria das crianças é nascida aqui em Colorado, mas existem algumas oriundas de cidades vizinhas e até mesmo de longe, cujos pais vieram tentar a sorte na cidade. A escola está sempre de portas abertas para a área social e por isso mesmo abraça todas as crianças e comunidade que a ela recorre para fins de aprendizagem ou atos sociais. Rua Cambará 3131, Bairro Minas Gerais, CEP-76.993.000, E MAIL: escolaangelin@bol.com JUSTIFICATIVA A ausência da modalidade visual exige experiências alternativas para o desenvolvimento, a fim de cultivar a inteligência e promover capacidades sócio-adaptativas. O projeto “ A Unidade na Diferença” é um projeto que procura dar oportunidades iguais a todos os estudantes da escola Governador Ângelo Angelin, que nos últimos anos vem recebendo alunos de inclusão. A escola tem trabalhado muito para oferecer uma educação de qualidade a todos os alunos sem exceção. Este ano a escola tem matriculados dois alunos com problemas visuais, sendo um com baixa visão e outro totalmente sem visão. Até o momento a escola tem se esforçado muito para atender estes alunos, mas sente que está faltando recursos pedagógicos adequados para que estes possam avançar em nível de qualidade equiparado a todos os outros alunos, pois bem sabemos que dificuldade não é sinônimo de impossibilidade. OBJETIVO Oferecer a estes alunos com necessidades especiais, meios para desenvolverem-se nos estudos e propiciar informações básicas para convivência social. MATERIAIS BÁSICOS Para alcançar desempenho eficiente, o aluno deficiente visual, especialmente o aluno cego, precisa dominar alguns materiais básicos, indispensáveis no processo ensino-aprendizagem, tais como: Reglete e punção, Sorobã, Alfabeto em Braille completo ( letras, numerais e sinais de pontuação), gravador cassete, Lupa, Jogo de memória (tátil), jogo da velha, quebra cabeça, Caixa tátil; cadernos com margens e limites fortemente marcadas e espaçadas, lápis com grafite de tonalidade forte, caneta hidrocor preta, livro de contos infantis musical, calculadora, livros de contos infantis com impressão ampliada. Rua Cambará 3131, Bairro Minas Gerais, CEP-76.993.000, E MAIL: escolaangelin@bol.com METODOLOGIA O professor levará em conta alguns critérios para alcançar a desejada eficiência na utilização dos materiais, tanto para crianças cegas como para as crianças de visão subnormal, tais como: 1 – Sentido Tátil: Farinha, areia, massa moldável; água, bolas de borrachas de vários tamanhos e pesos diferentes, etc. 2 - Sentido Auditivo: Sinetas com várias tipos de sons, objetos de madeira ou outros materiais que produzam sons ocos; cavos ou condensados para que, através de batidas, seja treinada a percepção auditiva do aluno; a água, para ser derramada em vasos ou ser agitada de forma a produzir sons diversos em diversos pontos do recinto, para abstrair a percepção direcional; apitos de sons graves e agudos, para adestrar a percepção de altura e direção dos sons; metrônomo para auxiliar no treinamento do controle de memória ( o visual tomado aqui como a imagem abstrata das coisas). 3 – Sentido Olfativo: perfumes de vários tipos, para serem percebidos em vários pontos do recinto e distinguidos em suas diferenças; plantas e flores diferentes para perceberem os odores diferentes com a mesma finalidade dos perfumes, educar a noção direciona. Tais treinamentos irão burilar o cego nos sentidos que os mesmos possuem de modo a substituir a barreira da visão. DESCRIÇÃO E FINALIDADES DOS MATERIAIS USADOS: Tamanho: os materiais devem serão selecionados em tamanho adequado às condições dos alunos. Significação Tátil: o material precisa possuir um relevo perceptível e, tanto quanto possível, constituir-se de diferentes texturas para melhor destacar as partes componentes. Contrastes do tipo: liso/áspero, fino/espesso, permitem distinções adequadas. Aceitação: o material não deve provocar rejeição ao manuseio, pois pode provocar reação de desagrado e dificultar o desenvolvimento do aluno. Rua Cambará 3131, Bairro Minas Gerais, CEP-76.993.000, E MAIL: escolaangelin@bol.com Estimulação Visual: o material deve ter cores fortes e contrastantes para melhor estimular a visão funcional do aluno deficiente visual. Fidelidade: o material deve ter sua representação tão exata quanto possível do modelo original. Facilidade e cuidado de Manuseio: os materiais devem ser simples e de manuseio fácil e sem riscos de ferimentos ou irritação na pele. Resistência: os materiais didáticos devem ser resistentes para que não se estraguem com facilidade, considerando o freqüente manuseio pelos alunos. Obs. Materiais excessivamente pequenos não ressaltam detalhes de suas partes componentes ou perdem-se com facilidade. O exagero no tamanho pode prejudicar a apreensão da totalidade (visão global). AVALIAÇÃO A avaliação será feita diariamente. Como é algo novo na escola, serão anotadas as deficiências ao decorrer do projeto para serem elaboradas novas ações que complementem e reajustem o projeto para os anos vindouros. Rua Cambará 3131, Bairro Minas Gerais, CEP-76.993.000, E MAIL: escolaangelin@bol.com